segunda-feira, 24 de março de 2008

3ª Viagem: 1º Interrail (09/08/2006-11/09/2006)




Depois de um mês e mais uns pozinhos a viajar pela Europa, e de ter visto “A lenda de 1900” acho por bem escrever um pouco mais no meu caderninho.
O interrail é uma escola de Vida, abre a mente, e traz conhecimento e percepção de novas:pessoas, cidades, ideias e pensamentos, culturas e paisagens…e muito mais, porém mais importante que “apenas” ver é usar os 5 sentidos e sentir as cidades, sim porque as cidades são como as pessoas, são seres vivos, seres vivos compostos por muitos seres que lhe moldam a face, a forma, o cheiro, o som e a própria alma, é assim um Ser altamente dinâmico, estando em constante mutação.
A viagem deste modo ganha uma nova dimensão, não de carácter meramente material, mas entrando num campo mais espiritual, as viagens são assim para o viajante a descoberta do mundo e do “Eu”, deixando o carácter mais materialista para o turista. Sim porque há dois tipos de pessoas que viajam, o turista e o viajante, o turista anseia pela procura do calor constante, pelo status que a viagem lhe proporciona e pela ausência de qualquer tipo de dificuldade, pois para a maioria são “meras” férias; o viajante vê a viagem como a procura incessante do conhecimento do “Eu” e do mundo, a escapatória para uma vida repetitiva, constante e estática, a procura do infinito e do desejo de liberdade.Porém uma coisa é certa nem todos nasceram para ser “vento”, nem todos para serem “árvores” o importante é cada um descobrir a sua verdadeira essência e tentar aproveitar ao máximo o que cada uma, de melhor proporciona, porque ambas tem vantagens e desvantagens, como tudo na vida não há nada perfeito.
Assim o melhor conhecimento que podemos ter é o de reconhecer a nossa própria ignorância, abrir a mente e tentar saber-mos cada dia que passa um pouco mais, independente de ser considerado um conhecimento, cultural, físico, espiritual, sentimental, conversas triviais… o necessário é a Evolução do Ser.

14/09/2006

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